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Um casal foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (12), numa casa em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Segundo a Polícia Civil, os corpos de Érica Maria Rodrigues Aguiar, de 40 anos, e de Josemar Alexandre de Aguiar, de 38, foram achados em cômodos diferentes.
Enquanto a mulher estava no térreo, com marcas de tiros e próximo de uma arma, o corpo do homem se encontrava no primeiro andar do imóvel.
O caso aconteceu na Avenida Manoel Quintão, no bairro de Pixete. Segundo o perito criminal Daniel Pires, houve quatro disparos no local e os corpos apresentavam marcas de tiro e outros tipos de ferimentos.
“Foram feitos exames nos dois corpos e só após a análise dos vestígios e os resultados dos exames é que vamos poder dizer o que aconteceu. Amanhã [quarta-feira, 13] a gente vai ter o resultado do exame tanatoscópico (que indica as causas de uma morte) no IML (Instituto Médico Legal), que vai esclarecer alguns fatores, e a gente vai poder concluir o que aconteceu”, explicou o perito.
Segundo familiares da mulher entrevistados pela TV Globo, Érica e Josemar eram casados há 16 anos e tinham um filho também de 16 anos. Também segundo parentes, o relacionamento dos dois era marcado por brigas.
O rapaz disse que está preocupado com a avó, que está bastante abalada. “O sentimento é de revolta porque é uma coisa que muitas vezes a gente espera que não vá acontecer na família da gente. Por mais que a gente veja ali, constantemente”, completou o jovem, que pediu para não ser identificado.
O delegado Vítor Leite explicou que o caso será investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e que ainda não existem informações suficientes para dizer o que aconteceu na casa.
“Estamos respeitando o luto e o momento da família. O que foi levantado pela equipe é que existia uma relação desgastada entre os dois por conta do uso de drogas e isso pode ter sido uma das origens [das mortes]", afirmou o delegado.
Ainda de acordo com Vítor Leite, não é possível afirmar se o caso se trata de homicídio ou suicídio.
"[Quando estivermos] com tudo coletado, com outros depoimentos; quando a família tiver mais condições de falar sobre o caso, é que a gente vai poder analisar se foi homicídio, ou suicídio, se houve algum tipo de briga, ou se houve a presença de uma terceira pessoa na cena. Nenhuma hipótese é descartada”, explicou Vítor Leite.