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Bombardeios israelenses mataram dezenas de pessoas na Faixa de Gaza neste domingo (17), anunciou a Defesa Civil palestina, e também em Beirute, onde morreu o porta-voz do grupo islamista libanês Hezbollah.
Israel tem combatido em duas frentes desde setembro, intensificando os ataques contra o Hezbollah, movimento apoiado pelo Irã, após quase um ano de confrontos transfronteiriços, ao mesmo tempo em que continua sua ofensiva contra o Hamas em Gaza.
Os bombardeios israelenses de domingo em Gaza mataram pelo menos 60 pessoas. O ataque mais mortal, ocorrido durante a madrugada em Beit Lahia, no norte, tirou a vida de 34 pessoas, incluindo mulheres e crianças, e deixou dezenas presas sob os escombros, informou o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Basal.
“As chances de resgatar mais pessoas feridas estão diminuindo”, afirmou.
Israel “nos bombardeou na noite passada, destruíram completamente Beit Lahia”, contou à AFPTV Omar Abdel Aal, um palestino deslocado da cidade.
- 26 mortos em outras partes de Gaza -
O exército israelense iniciou, em 6 de outubro, uma operação terrestre no norte da Faixa de Gaza para, segundo alega, impedir o rearmamento dos combatentes do movimento islamista palestino Hamas.
O exército anunciou neste domingo a morte de dois de seus soldados na região.
Israel justificou o ataque afirmando que “as atividades terroristas continuam na região de Beit Lahia” e acrescentou que durante a noite realizou “vários ataques (...) contra alvos terroristas”.
Outras 26 pessoas morreram em bombardeios no sul – em Rafah e Khan Yunis – e em Nuseirat e Bureij, ambas no centro, acrescentou Basal.