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Operação deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta terça-feira (19) mira membros de uma organização criminosa suspeita de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A polícia afirmou ter solicitado à Justiça o sequestro de bens móveis, imóveis e ativos financeiros de aproximadamente RS 100,2 milhões.
Mandados de prisão e de busca e apreensão são cumpridos em quatro cidades do Estado: Igarassu, na Região Metropolitana do Recife; Paudalho, na Zona da Mata Norte; e Sairé e Belo Jardim, no Agreste. A operação foi nomeada como "Holding do Crime".
Os mandados também são cumpridos em cidades de outros quatro estados: João Pessoa e Cabedelo, na Paraíba; Vespasiano, em Minas Gerais; Curitiba, no Paraná; e Porto Velho, em Rondônia.
Ao todo, são nove mandados de prisão e 19 de busca e apreensão domiciliar, além sequestro de bens e valores e bloqueio judicial de ativos financeiros. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal da Comarca do Recife.
No Estado, os presos e materiais apreendidos estão sendo levados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.
Entre os materiais já apreendidos pela polícia, dinheiro em espécie em quantia ainda não contabilizada pela polícia, armas, munições e relógios.
A operação é vinculada à Diretoria Integrada Especializada (Diresp) e tem a presidência dos delegados José Tenório e Jorge Pinto, respectivamente, chefe e
subchefe do Grupo de Operações Especiais (GOE).
As investigações da "Holding do Crime" começaram em março de 2022. Prestaram apoio à deflagração as Polícias Civis da Paraíba, de Minas Gerais, do Paraná e de Rondônia, bem como a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel), o Comando de Operações e Recursos Especiais (Core), o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), a Polícia Federal (PF) e o Grupamento Tático Aéreo da Secretaria de Defesa Social (GTA/SDS-PE).